sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Revisitando a Segunda Guerra Mundial

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Revisitando a Segunda Guerra Mundial

Há 70 anos (e uns poucos dias) começava a Segunda Guerra Mundial: foi em Setembro de 1939 que Hitler e Stalin invadiram a Polônia (esquece-se muitas vezes que foi uma dupla invasão, Hitler no dia 1 e Stalin no dia 17). Nazistas e Comunistas, nominais inimigos, começaram a guerra como aliados.


A Segunda Guerra ainda não acabou. Há poucos eventos que, mesmo tantas décadas depois, ainda interessem tanto o público. Provavelmente o número de filmes já realizados sobre o conflito chegue a vários milhares. Os livros sobre o assunto talvez contem-se aos milhões... Por que tanto interesse?


Talvez por que ainda estejamos vivendo sob as conseqüencias desse megaevento, que no entanto ainda tem tantos mistérios ocultos, e portanto ainda rende muita discussão.


Um historiador, por exemplo, argumenta que, na verdade, o grande evento da guerra não foi dos Aliados contra o Eixo, mas o que ocorreu ao Leste, a operação da Alemanha contra a Rússia e vice-versa. De fato, a idéia de Hitler era dominar todo o Leste Europeu e a Rússia, que com suas riquezas petrolíferas e minerais lhe permitiria de fato comandar o famoso Reich de mil anos. Fosse ainda Chamberlain e não Churchill o primeiro-ministro britânico, e talvez o tratado de paz com a Inglaterra teria funcionado, permitindo a dominação total alemã.


Segundo essa perspectiva, a Grande Guerra foi uma luta entre Nazismo e Comunismo pela dominação do Leste Europeu - e o Comunismo venceu.


Mas por que os Aliados, que eram anticomunistas, foram à guerra? É sabido que não foi para salvar os judeus. Jamais deram-se ao trabalho de bombardear os trilhos que levavam a Auschwitz, muito embora já soubessem dos planos da "solução final".


Mencius Moldbug observa outra coisa interessante: se Japão, nominalmente aliado da Alemanha, em vez de atacar Pearl Harbor tivesse atacado a Rússia pelo outro lado, o Eixo teria vencido a guerra. Por que não o fez? Segundo Mencius, por que os participantes do Eixo, na verdade, desconfiavam uns dos outros. Alemanha, Itália e Japão eram realmente aliados apenas de conveniência, sabendo que tratados são feitos apenas para ser rasgados no dia seguinte. De fato, Rússia e Alemanha haviam assinado o pacto de não-agressão de Ribentropp-Molotov, que não durou muito.


Outra coisa curiosa: Hitler, na verdade, foi o grande destruidor da "raça ariana" na Europa. Graças à sua guerra, morreram milhões de pessoas brancas, toda uma geração perdeu-se, as seguintes não tiveram filhos e, devido à herança maldita do hitlerismo, tornou-se impossível realizar qualquer controle de imigração, considerado hoje racista. Paradoxalmente, se Hitler não tivesse realizado sua guerra purificadora e sua matança de milhões de judeus, é pouco provável que a Europa hoje estivesse repleta de muçulmanos.


As teorias conspiratórias são milhares. Livros como The Pink Swastika argumentam que o nazismo teria sido um movimento de natureza homossexual. De fato, vários SS eram gays, e Hitler inspirou-se diretamente em Esparta. Mas será mesmo?


Já outros, citando documentos secretos recém revelados, acreditam que a União Européia atual nada mais seja do que o sonho de Hitler realizado.
 Sempre haverá mistérios. Sempre haverá filmes sobre a Segunda Guerra, ao menos até ocorrer uma nova guerra ainda pior.

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